- Clima Brasileiro
Latitude não influência apenas o clima, outros elementos como pressão atmosférica, as chuvas, e as massas de ar, também estão sobre efeito modificador da latitude. Vejamos como a latitude influência no clima: O nosso planeta foi dividido em regiões climáticas: iniciando no hemisfério norte sentido ao sul temos zonas Polar do Norte, seguida pela zona Temperada Norte, depois as zonas Tropicais, e posteriormente zona Temperada Sul, em seguida a zona Polar do Sul, veja figura abaixo:
O nosso planeta foi dividido por uma linha imaginária denominada linha do equador, essa linha divide o planeta ao meio na horizontal, e também dividem ao meio horizontalmente as zonas tropicais. Latitude são escalas numéricas gráficas, que si inicia na linha do equador com a escala de zero grau de latitude, chega até noventa graus de latitude no sentido sul, da linha do equador como foi dito ela começa com zero grau de latitude, agora no sentido norte ela também termina com noventa graus de latitude, veja a foto abaixo:
Agora que temos uma noção do que são latitude e zona climática, faremos uma relação entre esses dois termos, para entender essa diferença climática no território nacional. Quanto menor a latitude maior a temperatura, e quanto maior a latitude menor a temperatura, isso porque zona Tropical e a zona climática que mais recebe os raios solares durante o ano, por isso e a mais quente, por isso quanto menor a latitude mais próxima da zona tropical, ou seja, mas perto da parte mais quente da terra quanto maior a latitude mais fria, pois esta si distanciando da parte mais quente da terra.
- Relevo brasileiro.
A dinâmica interna do relevo brasileiro.
Situado no centro placa Sul - americana, o território brasileiro apresenta uma relativa estabilidade geológica. Lembre-se de que as zonas mais instáveis estão nos limites das placas tectônicas.
Os movimentos orogênicos (dobramentos) no Brasil ocorreram em eras mito antigas ( principalmente pré-cambrianas). Denominadas ciclo brasiliano, dando origem às serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço.
Os movimentos epirogênicos têm ocorrido nos últimos setenta milhões de anos, soerguendo bacias sedimentares e formando planaltos.
O vulcanismo ocorreu, no Brasil, em épocas muito remotas, principalmente na Era Mesozóica, quando lavas vulcânicas cobriram extensas áreas das regiões de Poços de Caldas e Araxá, em Minas Gerais, e grande parte do planalto Arenito-Basáltico, em São Paulo e no Paraná. A atividade vulcânica esteve presente também na formação de nossas ilhas oceânicas.
A dinâmica externa.
O relevo Brasileiro, como é muito antigo, vem sofrendo a ação dos agentes externos ( principalmente a água e o vento) em trabalho de erosão, sedimentação e transporte. Encontramos no Brasil vários exemplos do trabalho da água dos rios ( meandros no rio Paraíba do Sul, cataratas do rio Iguaçu, planícies fluviais em vários pontos do país) ; do mar ( falésias no Sul, tabuleiros no Nordeste, tômbolos e restingas ao longo do litoral); das águas das chuvas ( voçorocas, deslizamentos) e do vento ( dunas litorâneas).
Altimetria.
O Brasil não e um país de grandes altitudes. Isso pode ser explicado pela antiguidade do seu território, que sofreu o ataque dos agentes da erosão por muito tempo, e pelo fato de não ter sentido os efeitos dos desdobramentos terciários. Segundo o IBGE, quase 99% do nosso país é formado por terrenos de menos de 1 200 m de altitude, sendo que 41% tem de 0 a 200 m e 58,5% chegam até 1 200 m. Os pontos mais altos do país são o pico da Neblina (3 014) e o pico 31 de Março (2 992 m), ambos localizados na serra do Imeri, no amazonas.
Formas de relevo Brasileiro.
Planalto, Planície e depressão são as principais formas do relevo brasileiro. Entretanto temos alguns termos muito próprios e específicos para denominar certas formas de relevo, como as serras, as chapadas e as cuestas. Veja a seguir como essas formas podem ser definidas:
Serra. Termo usado na discrição física da paisagem de terrenos acidentados, com fortes desníveis (escarpas de planalto). Geralmente, uma das encostas é uma superfície pouco inclinada, e a outra, uma vertente íngreme.
Chapada. É um planalto sedimentar típico, com grandes superfícies horizontais (lembram uma mesa).
Cuesta. Forma de relevo de bacias sedimentares, onde as rochas têm maior ou menor resistência à erosões. É dissimétrica, isto é, tem lados desiguais.
As principais unidades do relevo brasileiro
As 28 novas unidades do relevo brasileiro foram divididos em onze planaltos, seis planicíe e onze depressões.
Características:
Planaltos compreendem a maior parte do território brasileiro, sendo a grande maioria considerada vestígios de antigas superfícies erodidos. Os planaltos são chamados de " formas residuais " (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo atacado pela erosões). Podemos considerar alguns tipos gerais:
Planalto em bacias sedimentares, como o planalto da Amazônia Oriental, os planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba e os planaltos e chapadas da bacia do Paraná. Podem ser limitados por depressões periféricas, como a Paulista, ou marginais, como a Norte - Amazônica.
Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma (escudos). São formações antigas (dobramentos, serras) da Era Pré-Cambriana, que possuem grande parte de sua extensão recoberta por terrenos sedimentares. temos como exemplos os planaltos residuais Norte - Amazônicos, chamado de Planalto das Guinas nas classificações anteriores.
Planalto em núcleos cristalinos arqueados. São planaltos que, embora isolados e distantes uns dos outros, possuem a mesma forma, ligeiramente arredondada. Podemos citar como exemplo o planalto da Borborema.
Planalto dos cinturões orogênicos. Originaram-se da ação da erosão sobre os antigos dobramentos sofridos na Era Pré-Cambriana pelo território brasileiro. As serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço são exemplos desse tipo de planalto. Fazem parte dos planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste.
Depressões, nos limites das bacias sedimentares com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na Era Cenozóica. São as depressões, onze no total, que recebem nomes diferentes, conforme suas característica e localização.
Depressões periféricas. Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas, como, por exemplo, a depressão periférica Sul-Rio-Grandense.
Depressões marginais. Margeia as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a depressão Sul - Amazônica.
Depressões marginais. Margeia as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a depressão Sul - Amazônica.
Depressões interplanálticas. São áreas mais baixas em relação aos planaltos que a circundam, como a depressão Sertaneja e do São Francisco.
Planícies, nessa classificação grande parte do que era considerada planície passou a ser classificada como depressão marginal. Com isso a unidade das planícies ocupa agora uma porção menor no território brasileiro.
Planícies costeiras. Encontradas no litoral, como planícies e tabuleiros litorâneos.
Planície continental. Situadas no interior do país, como a planície do Pantanal. Na Amazônia, são consideradas planícies apenas as terras situadas junto aos rios.